Politica Organizacional MSTECH
Versão 4.0
A Política Organizacional da MSTECH EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA EIRELI abrange regras, métodos e conceitos para os projetos de Desenvolvimento de Software de toda a empresa. Este documento possui caráter oficial e tange como modelo de referência.
A página oficial dos Processos de Trabalho está disponível para toda a empresa. O local contém o Ciclo de Vida dos Projetos de Desenvolvimento de Software, além do fluxo geral dos Processos de Trabalho para Desenvolvimento de Software, Garantia da Qualidade e Gestão de Portfólio de Projetos. Por fim, há todos os templates de documentos utilizados pelo Processo de Desenvolvimento de Software e outros conteúdos importantes que auxiliam todos na utilização dos Processos de Trabalho. Todos os projetos de Desenvolvimento de Software (exceto Pesquisa e Desenvolvimento) da MSTECH devem utilizar os conteúdos supracitados, de acordo com suas respectivas regras, além dos sistemas computacionais configurados para a gestão dos projetos/produtos e os softwares auxiliares que integram essas ferramentas.
O ciclo de vida dos projetos está definido no processo de Desenvolvimento de Software publicado na página de processos da MSTECH e contempla as fases de Iniciação, Planejamento, Execução e Encerramento. O desenvolvimento ocorre especificamente na fase de Execução podendo ou não ser dividido em sprints.
O Processo de Trabalho de Desenvolvimento de Software é utilizado diretamente pelas áreas de Gestão de Projetos e de Requisitos e Gestão de Configuração. Suas quatro fases são cronológicas e possuem relação direta. Entretanto, a primeira e a última fase são únicas por projeto, e as intermediárias se repetem (cíclicas, não necessariamente de forma linear, tornando o processo iterativo) de acordo com o número de entregas do projeto. Há também etapas de monitoramento, que abrangem paralelamente todo o processo. Seu principal objetivo é conceder aos projetos de Desenvolvimento de Software padrões e procedimentos, visando garantir qualidade, desempenho e completa satisfação dos clientes, com resultados de alto valor agregado e condizentes com as necessidades estabelecidas. O processo deverá padronizar as atividades para as equipes de desenvolvimento da empresa, garantindo uniformidade em suas atividades de desenvolvimento de software. O processo deverá ser atualizado sempre que necessário, garantindo aderência para a realidade e objetivos estratégicos da MSTECH.
Todos os documentos obrigatórios e auxiliares dos projetos deverão ficar armazenados nos locais definidos pelo processo de desenvolvimento de software, sendo mantido para isso um sistema que possui a função de repositório. Nenhum documento deve conter informações de custos em valores monetários, tendo os custos apenas a tratativa em horas. Já os artefatos técnicos, que farão parte do Produto desenvolvido pelo projeto, deverão estar presentes no Sistema de Gestão de Configuração, contemplados como parte das Baselines do Produto. Todas as alterações nos documentos precisam ser registra-das nos respectivos locais de armazenamento, de acordo com as diretrizes da Gestão de Configuração (GCO), assim como as demais regras de acesso, nomenclaturas e controles de versões.
O Processo de Trabalho de Gestão de Portfólio de Projetos é utilizado pelos responsáveis da Gestão de Portfólio de Projetos (GPP) e tem como objetivo principal realizar a gestão da carteira de projetos e clientes da MSTECH. O processo possui duas fases, sendo que a primeira é executada anualmente (ou quando for estritamente necessário) e a segunda é cíclica. Através da definição dos Fatores Comerciais e suas respectivas Priorizações, a Presidência, em conjunto com o responsável da Gestão de Portfólio de Projetos deverá organizar os Objetivos Estratégicos da empresa e, por fim, oficializar a Estratégia do Portfólio de Projetos. Tal Estratégia visa manter a aderência dos processos e projetos de acordo com os objetivos organizacionais, buscando, como foco principal, resultados satisfatórios para os clientes.
O Processo de Trabalho de Garantia da Qualidade é utilizado pela equipe QA e demonstra a expectativa da empresa na aderência e conformidade das atividades executadas com base nos Processos de Trabalho definidos. Este processo garantirá que todos os Processos de Trabalho definidos estão sendo seguidos de forma correta e íntegra.
As auditorias de garantia da qualidade dos projetos devem ser planejadas nas fases do ciclo de vida do projeto, nos marcos de 50% (projetos com duração dois meses), mensal (projetos com duração maior que dois meses) e antes das entregas ao cliente, no que tange as auditorias de garantia da qualidade do processo organizacional da Gestão de Portfólio de Projetos devem ser planejadas no “Plano de Garantia da Qualidade”. Nesse contexto, o documento “Plano de Garantia da Qualidade” deverá ser elaborado anualmente e, atualizado juntamente com esta Política Organizacional, servindo de suporte para a equipe QA, sendo mantidos nas ferramentas da empresa. Por fim, é importante ressaltar que a auditoria Independente de QA deverá ser planejada anualmente.
Todas as auditorias de garantia da qualidade devem ser executadas com a utilização de checklists de garantia da qualidade. Toda não conformidade identificada será acompanhada até a sua resolução seguindo às criticidades e prazos definidos no “Processo de Trabalho de Garantia da Qualidade”. As não conformidades não solucionadas no prazo definido pela criticidade deverão ser escalonadas ao superior imediato conforme organograma da empresa.
Os resultados das auditorias de garantia da qualidade deverão ser reportados conforme definido no “Processo de Trabalho de Garantia da Qualidade”.
Os Indicadores (resultado de Medição) são itens essenciais para a gestão da empresa, pois apresentam, de forma condensada e objetiva, conforme necessário, a situação da empresa em diversos aspectos. Os Indicadores devem fornecer informações para:
• Manter a aderência nos processos de trabalho estabelecidos, de forma geral e/ou em etapas/atividades específicas;
• Gerenciar a situação dos projetos, no que tange prazo e esforço;
• Aprimorar as estimativas para o planejamento dos projetos;
• Apresentar subsídios para avaliar os próprios Indicadores estabelecidos.
Todo o planejamento, desde a coleta dos Indicadores, até as ações oriundas dos resultados das Medições, está documentado e oficializado nas Diretrizes de Medição. Tal documento deverá ser revisado com periodicidade anual, juntamente com esta Política Organizacional, e validado pela Presidência da empresa.
Para exercer cada papel nos processos, o colaborador (que pode atuar em dois ou mais papeis no mesmo projeto/processo, de acordo com o planejamento realizado e seguindo os critérios/limites de cada papel) deverá possuir requisitos mínimos de conhecimento, comprovados através de histórico profissional (viabilizado/garantido pelo departamento de Recursos Humanos), formação acadêmica, certificações, cursos/treinamentos (inclusive internos) ou pela própria atuação na MSTECH (sendo comprovada, por exemplo, via histórico de participação em outros projetos). Os requisitos para atuar em cada papel nos processos de trabalho, bem como as suas respectivas responsabilidades, estão descritos no documento “Catálogo de Papeis” (disponível na página oficial de Processos de Trabalho).
Somente o Escritório de PCP poderá alterar os Processos de Trabalho estabelecidos, mediante análise em reuniões ou através de solicitações da Presidência da empresa. Também é de responsabilidade do PCP definir se há, ou não, necessidade de novos treinamentos após mudanças nos processos de trabalho, mas é essencial que todos sejam avisados sobre as mudanças realizadas. Após a alteração de um processo, todos os projetos e áreas envolvidas devem utilizar a nova versão publicada. Essa regra é válida também para novos templates, exceto para o repositório de gestão de projetos (e seus templates) e cronograma. Não é necessário realizar nenhuma ação retroativa para ambas as situações citadas (exceto em casos em que o Escritório de PCP ou a Presidência solicitar correções/alterações).
Os resultados gerados pelos projetos de Desenvolvimento de Software podem, também, se tornar produtos da empresa, sendo absorvidos para o Portfólio de Produtos da MSTECH. Entretanto, não é qualquer situação que se enquadra nesse conceito. Há critérios para definir se o resultado de um projeto se tornará um produto da empresa. São eles:
• Se há ligação/semelhança do resultado do projeto com outros produtos da empresa. Nessa esfera, também é aplicável o critério de vínculos, quando o resultado do projeto é, de alguma forma, vinculado com um, ou mais, produtos existentes, tendo a possibilidade de absorver mais um produto ao Portfólio;
• Se há aplicabilidade do produto do projeto em outros clientes. Em muitas situações, o produto gerado pelo projeto poderia ser comercializado com outros clientes devido ao seu conteúdo, ou devido à sua estrutura – compatível com a necessidade de outros clientes;
• Se há diretrizes comerciais de alto nível, geralmente definidas pela Presidência da empresa ou com base na estratégia organizacional;
• Se há um nível baixo de customização necessária para a adaptação genérica do Produto gerado pelo projeto. Quando um produto é desenvolvido para determinado cliente, e essa entrega é específica para um negócio ou fim, geralmente não é interessante absorver esse resultado como produto, pois ele não é condizente com a necessidade de outros clientes, e nem aplicável em outras situações;
• Se o produto gerado pelo projeto for estratégico para o cliente. Quando determinado cliente solicitado algo específico, e que há um grande vínculo comercial e estratégico por parte do cliente, não é interessante anexar esse resultado ao Portfólio de Produtos.
Nesse contexto, a partir da análise dos itens supracitados, é possível determinar em qual momento um resultado de projeto se tornará um Produto da empresa, de qual forma e qual será a estratégia inicial para trabalhar essa evolução. Todo o esforço de trabalho realizado com a utilização dos processos nos projetos deverá ser registrado no Sistema de Armazenamento de Horas de Trabalho, utilizando as tarefas relacionadas com o trabalho no respectivo projeto. Entretanto, o esforço utilizado com as Auditorias dos processos/projetos deverá ser registrado em um cronograma independente, pois os esforços despendidos para essas atividades não são registrados diretamente nos projetos.
Todos os colaboradores da empresa, que atuam nos Processos de Trabalho descritos neste documento, deverão possuir estações de trabalho configuradas (hardware, software e usuário de acesso pelo Active Directory) de acordo com as suas respectivas necessidades. Todos esses itens são gerenciados diretamente pelo departamento de Gestão da Tecnologia de Informação da MSTECH. É de responsabilidade dos responsáveis pelos projetos solicitar outros recursos materiais necessários para a execução do projeto.
Esta Política Organizacional deverá ser revisada anualmente (no mínimo) e aprovada pela Presidência da empresa, a contar da data de sua primeira publicação.